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domingo, 31 de julho de 2011

Flávio Villaça


Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1953), mestrado em City Planning pela Georgia Institute of Technology (1958) e doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1979). Atualmente é Professor Colaborador da Universidade de São Paulo, cargo de Chefe de Assessoria Técnica da Prefeitura Municipal de São Paulo e Arquiteto do Fundação Prefeito Faria Lima. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo. 

Fraya Frehse


Bacharel (1996) e licenciada (2001) em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (1999), doutora em Ciências Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (2005), com pós-doutorado em Sociologia (Urbana) pela Freie Universität Berlin e pela Humboldt-Universität zu Berlin (2010), sob os auspícios da Alexander von Humboldt Foundation. É professora doutora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo e pesquisadora associada do Núcleo de Antropologia Urbana da mesma Universidade. Pesquisadora colaborada da "Rede Brasil-Portugal de Estudos Urbanos". Tem experiências nas áreas de Sociologia e Antropologia em suas interfaces com a História, com ênfase em estudos urbanos, trabalhando principalmente sobre os seguintes temas: vida cotidiana e história no e através do espaço (urbano); o espaço como objeto de conhecimento sociológico; cidade, metrópole e modernidade no Brasil; usos e representações de espaços públicos urbanos (com destaque para ruas e praças); cultura visual (em especial, fotografia) no Brasil; cidade de São Paulo (história). É autora de O Tempo das Ruas na São Paulo de Fins do Império (Edusp, 2005) e Ô da Rua! O Transeunte e o Advento da Modernidade em São Paulo (Edusp, no prelo/2011), além de co-organizadora (com Samuel Titan Jr.) de Roger Bastide. Impressões do Brasil (Imprensa Oficial, 2011), contando com contribuições em revistas especializadas e livros publicados no Brasil e no exterior.

Com o intuito de dialogar com a V Semana da Arquitetura, a palestra visa mostrar como é possível chegar a uma interpretação su generis sobre a rua e a cidade que se gestam historicamente no Brasil com o advento da modernidade, na virada do século XX, analisando as transformações nas regras de comportamento e de interação social nas ruas centrais da cidade de São Paulo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Piratininga Arquitetos Associados




RENATA SEMIN - Arquiteta e Urbanista - FAUUSP - 1982

Como sócia da empresa Piratininga Arquitetos Associados, desenvolveu e coordenou projetos como o projeto das bibliotecas da PUC-Campinas e de restauro e ampliação da Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo, do Teatro Municipal de São Carlos e no momento participa do projeto  dos Museus de Arqueologia e de Zoologia da USP com o arq. Paulo Mendes da Rocha.
Além dos projetos de edifícios, coordenou planos e projetos de regeneração urbana, principalmente em áreas centrais de grandes centros urbanos, tais como o Plano Habitacional para reabilitação da área central de Fortaleza, além de projetos de habitação interesse social em São Luís/ Maranhão, o conjunto de habitação de interesse social no Ipiranga com 420 apartamentos em São Paulo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

VIVER (?) A CIDADE

"Viver na cidade é viver na natureza transfigurada

pela consciência do necessário. E o necessário

é o homem: o homem que está com os

outros homens e com eles se fazendo."

Flávio Motta






Dentro da complexidade do ambiente urbano atual se faz necessário estabelecer um debate a cerca do modo de vida urbano e, mais importante do que isso, do modo que as pessoas têm vivido a cidade.

As cidades de modo geral apresentam inúmeras características comuns, entretanto, as especificidades locais são cada vez mais evidentes e se tornam, assim, indispensáveis para se discutir a cidade e o modo pelo qual ela é construída e consumida pelos citadinos.

Hoje, o ambiente urbano apresenta uma pluralidade gigantesca. Temos as megalópoles, metrópoles, cidades globais, cidades médias, etc., e, ainda para tornar mais plural e específico cada caso, temos que levar em conta as situações política, econômica, social, entre outros indicativos do local onde a cidade se desenvolveu.

Todavia, para chegarmos a uma análise mais interessante do atual quadro de desenvolvimento urbano, é necessária uma rápida reflexão histórica do desenvolvimento da cidade e das inúmeras funções que essa desempenhou no decorrer da história, para percebermos que o que chamamos de cidade não se constitui apenas pela materialidade, a essência da cidade se dá pelas relações humanas nela desenvolvidas. E o debate que pretendemos desenvolver reside justamente nas relações humanas no ambiente urbano, com grande ênfase nas relações entre as pessoas e a cidade.

Algumas questões são fundamentais para se compreender essa relação, ou relações, entre os citadinos e a cidade. A primeira questão, e talvez a mais fundamental de todas, é saber até onde o modo de consumo do espaço urbano está ligado com o modo pelo qual ele foi e é construído. Partindo desse questionamento, podemos levantar outras questões relevantes e para essas questões serem pensadas e discutidas é de extrema importância recorrermos a diversos campos do conhecimento, como a sociologia, a geografia, o urbanismo, a economia, a política, a arquitetura; de modo a tratar essas questões com a interdisciplinaridade que necessitam, pois, devido à enorme complexidade do atual quadro de desenvolvimento urbano, uma abordagem a partir de apenas uma linha de conhecimento não alcançaria a profundidade necessária para se compreender a problemática em toda a sua complexidade e totalidade.

Assim, nossa proposta é que a Semana da Arquitetura da FCT UNESP verse sobre essa temática, de modo que toda a comunidade acadêmica possa se integrar do assunto, tomando conhecimento dos inúmeros modos distintos que temos para se analisar a cidade e as relações humanas que se desenvolvem nela e que ajudam a construí-la, transformando-se; assim, em parâmetro fundamental para o entendimento do ambiente urbano. Pretendemos também, analisar de modo profundo as relações entre citadinos e cidade, para criarmos novas perspectivas e termos maior convicção para intervir no ambiente urbano e na sociedade de modo geral.